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Mostrando postagens de agosto, 2018

Conquistas a partir de mudanças

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Os compositores e poetas talvez se sintam os ‘últimos românticos’ [i] Ainda bem que não o são. Recordaremos algumas mudanças no lugar do amor romântico que provocam entusiasmo. Foto: Reprodução O amor possui hoje a perspectiva de encontrar a sua forma mais ativa nas mulheres nas últimas décadas. Ao nos remetermos aos anos 70, alguns irão recordar, outros   imaginar, por não terem ainda nascido nessa época, o fato de que as mulheres precisavam de um homem para assinar qualquer solicitação de crédito. Mesmo que a mulher já possuísse renda, a impossibilidade de se movimentar como alguém confiável e independente ainda era evidente. Sem acesso a um lugar próprio, dizia-se que uma mulher tinha ficado para ‘titia’ por não ter um marido que pudesse assinar por ela. O casamento era um meio de aquisição de um lugar onde cada uma pudesse ser dona de um lar, ainda que não de si. Quando isso não acontecia, as mulheres permaneciam em um lugar de servidão ao pai ou a algum outro homem da

Para voar é preciso um tempo de muda

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As aves possuem um tempo de muda [i] , período onde as penas são renovadas a fim de sustentar novos vôos em outras situações climáticas. Para os humanos que possuem uma condição de movimento, sair concretamente de um lugar parece algo banal, porém, ao refletimos sobre o que significa de fato se mexer, percebemos o quanto mudar e deixar para trás uma situação cômoda, em um tempo que já passou, é algo complexo e muito necessário para quem deseja voar com mais leveza. ‘Só quem vive bem os agostos é merecedor de primavera.’ [ii] Foto: Reprodução Dizem que o cativeiro para os pássaros aciona uma troca de plumagem mais rápida por não necessitarem das penas para voar. Assim também em nós, diferenciamos as mudanças rápidas realizadas em obediência das mais profundas comandadas pela liberdade ao amadurecer e que não acontecem na pressa. Mudanças superficiais muitas vezes são as responsáveis pela servidão a uma rotina que amarra alguém a um passado. Antigamente, ao mudarmos as estaçõ