Sexualidade e a fantasia de que vivemos
“A única maneira de manter uma fantasia intacta é não vivê-la.” Amós Oz Freud investigou o que havia nos humanos que ultrapassava o seu comportamento como norma, a sua consciência, e assim formulou o objeto de estudo da Psicanálise; O Inconsciente. Na tentativa de compreensão desse conceito, observamos historicamente a resistência a essa ferida narcísica que revela o quanto desconhecemos o nosso Ser. E, mais forte foi, e ainda é, o repúdio a um outro conceito: a sexualidade. Se no início do século XX, não negar que havia uma sexualidade infantil, um prazer além do sexo genital, transformou-se num desafio, no século XXI, a contribuição dessa descoberta feita pela psicanálise ainda enfrenta uma grande barreira para ao indivíduos: a obediência à massa. A servidão ao consumo não acontece apenas porque cada pessoa se torna um usuário de produtos concretos, mas para que o ideal de felicidade de cada um seja traçado a partir d